Zambelli seguirá presa em Roma durante processo de extradição para o Brasil

  • 01/08/2025
(Foto: Reprodução)
Carlo Zambelli será apresentada à Justiça da Itália na sexta-feira Carla Zambelli vai ficar presa na Itália durante seu processo de extradição para o Brasil. A deputada federal licenciada (PL-SP), que está detida no presídio feminino de Rebibbia, passou por uma audiência de custódia na Corte de Apelação de Roma nesta sexta-feira (1º). A informação foi confirmada pelo embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, que afirmou: "Confiamos na Justiça italiana." A deputada, que tem cidadania italiana, foi presa em Roma nesta terça-feira (29) pela polícia da Itália. Ela tinha fugido para o país europeu depois de ter sido condenada pelo STF a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Antes, passou pelos Estados Unidos. Foto de arquivo de 15/05/2025 da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante uma coletiva de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo. Felipe Rau/Estadão Conteúdo AGU acompanha o caso Nesta quinta (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) acompanhe e tome providências sobre a extradição da deputada para o Brasil. Com isso, a órgão do governo brasileiro vai acompanhar o processo e pode informar, na tramitação da ação penal, sobre o andamento da extradição. O Brasil já deu entrada formal no pedido de extradição da deputada para que ela cumpra a pena de prisão em solo brasileiro. O advogado de Carla Zambelli declarou que vai trabalhar para que ela não seja extraditada. Caso o pedido de extradição seja aceito, Zambelli disse ainda que vai pedir para cumprir pena na Itália. Segundo advogados consultados por ela e autoridades brasileiras, esse é um processo longo, que deve durar de seis meses a um ano e meio. O que acontece após a prisão de Zambelli Prisão na Itália Carla Zambelli estava morando com o pai em condomínio, a 20 km do centro de Roma. A visita de parentes teria ajudado a revelar o seu esconderijo. A Itália pode extraditar seus cidadãos com base em tratados bilaterais ou internacionais. No caso do Brasil, há precedente. Em 2015, a Justiça italiana autorizou a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato – que também tem dupla cidadania. Ele tinha fugido para a Itália depois de ser condenado no processo do Mensalão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/01/zambelli-seguira-presa-em-roma-durante-processo-de-extradicao-para-o-brasil.ghtml


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